29 de jun. de 2013

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Ausente
de uma vida
Não há
outra além da
minha

Fora de ordem
dentro dos meus
passos
Não há porquês

Uma solução de
um único indivíduo
individualista
sem dívidas

São tantas estradas
Nunca me dei
conta de quantas
vezes fui e voltei

Pouco tempo ou
há muito tempo
fingi que nunca vi
ou que eu sempre soube

O 'novo' de novo
embora não seja uma
corrida e solitária disputa
Há algum sentido hoje?

Eis que estou
longe do funeral
amarrado ao vento
vendo do alto ou
ainda daqui debaixo
os erros e acertos
Tu, ele, vós, eles
estavam 'ocupados'
enquanto eu estava
'ausente'

Yuri Thomazelli

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