21 de ago. de 2009

Grãos do mesmo saco



Grãos do mesmo saco
A colheita renegada
semeados num lugar sem respeito

A água sem o valor de vida
não purifica grãos fermentados
colhidos sem amor
apodrecidos em meio à dor

Nós pagamos pelo que colhemos
Por que continuar pagando por quem
cultiva corações sem amor?

Safras passadas misturadas
entre amor e dor
A contaminação chegou às raízes

A próxima safra a caminho de
um futuro chamado "Apocalipse"
O respeito existirá?
E o amor quem dirá?

Nós pagamos pelo que colhemos
Por que continuar pagando por quem
cultiva corações sem amor?

Por quantas tempestades teremos que
sofrer a amargura dos grãos podres
Até brotar o respeito dentro (de todos) os corações

Depende de mim, de você, de todo o mundo
Nós somos a mão de Deus, seja qual for o seu
Nunca deixaremos de ser grãos do mesmo saco

Nós pagamos pelo que colhemos
Por que continuar pagando por quem
cultiva corações sem amor?

Yuri Thomazelli

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